Em Sorocaba (SP), as atividades do Conecta já estão acontecendo nos polos que funcionam junto às escolas municipais que participam do projeto. Por lá, o tema que deu o pontapé inicial aos trabalhos foi Letramento Digital. A educadora Lilian Chagas Cadette é mediadora de aprendizagem do Conecta e atua em turmas do Ensino Fundamental 2, no polo da Escola Municipal Professor Amin Cassar.
Labirinto ajudou os alunos a compreenderem a sequência lógica da programação
Lilian compartilhou como foi a execução da atividade do Labirinto, realizada com alunos de 1º e 2º ano. Essa atividade também faz parte do tema principal supracitado, o Letramento Digital. A professora elaborou um labirinto, feito com fita crepe no chão na área externa do prédio e dividiu a turma em grupos de quatro alunos, onde somente um estudante era colocado dentro do labirinto para que os outros o guiassem.
Atividades colocam os alunos como protagonistas
Segundo a mediadora, os alunos sempre se mostram curiosos e interessados nas atividades propostas, participando de forma ativa e colaborativa. As atividades plugadas, como jogos interativos e que envolvem desenhar algo relacionado ao que foi estudado, são as preferidas da garotada.
Lilian contou ainda que achou a atividade muito enriquecedora, já que envolve diversas habilidades. “Além de trabalhar a lateralidade, a comunicação e o relacionamento interpessoal, ainda ensina a compreensão e a importância dos algoritmos e da resolução de problemas. As atividades colocam os alunos como protagonistas, onde eles guiam alguém até um objetivo a ser alcançado, isso os ajuda a se verem como indivíduos”, disse.
Como educadora, Lilian acredita que o letramento digital e a tecnologia têm importância fundamental na educação convencional, já que vivemos em uma sociedade cada vez mais informatizada e a tecnologia está presente em diversos aspectos do cotidiano. “O letramento digital envolve não apenas a capacidade de usar dispositivos plugados, mas também a compreensão das habilidades necessárias para encontrar, avaliar, usar e criar informações de forma crítica e ética. Além disso, a tecnologia permite a personalização do ensino e com a ajuda dos recursos tecnológicos, onde os educadores podem adaptar o conteúdo e o ritmo de ensino e aprendizagem para atender as necessidades individuais dos estudantes. Isso torna a educação mais inclusiva e eficaz”, comentou.
Ao falar dos desafios do Conecta, Lilian apontou que mostrar um mundo além do que os alunos enxergam ao acessarem a internet, desenvolver neles habilidades críticas e de autonomia, onde aprendem na prática, e se apropriam desse conhecimento, para usar na sua vivência, estão entre os principais.
Diversas habilidades são potencializadas durante as atividades
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